Corrupção política: culpa de quem?!

“Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.” (Mateus 5:13)
Eis aí um dos pilares da filosofia de vida do cristão. E em tempos de política, percebo que muita gente deixa-se perder o sabor.
Afinal, na política também o cristão deve funcionar como sal. Contribuir com o sabor. Infelizmente a imagem do político anda meio denegrida. Estigmatizou-se que política é sinônimo de corrupção. E não é à toa. Culpa da maioria deles, mas o que poucos levam em conta é que esta culpa também pertence ao povo.
O mesmo povo que critica e perde a esperança também tem culpa. Pois é. Diz a nossa Constituição que “todo poder emana do povo e que em seu nome é exercido”. Muito sociólogo por aí diz que “todo povo tem o governo que merece”. E talvez isso seja mesmo uma grande verdade.
As pessoas estabelecem critérios errados para escolher os políticos e depois reclamam. E reclamações e bate-bocas não levam à nada. Atitudes é que resolvem. E atitudes certas.
Um bom exemplo é a fase que antecede as eleições. Durante as campanhas eleitorais muitos políticos vendem votos em troca de um prato de comida, um emprego, uma vantagenzinha aqui, outra acolá. E se vendem, é porque encontram mercado, não acham?! Os eleitores põem-se à venda também. E então, quem está sendo mais corrupto agora?! O candidato ou o “inocente” eleitor?! A pobre vítima da corrupção?!
Então antes de reclamar e esbravejar contra a política e seus tão errados participantes, sejamos sal.
O cristão e a política ainda é uma união que divide as opiniões, pois envolver-se com política tornou-se quase que um sinônimo de desonestidade, mas toda regra tem exceção. E cabe a cada cristão exceptuar esta regra. Não só em cima de um palanque ou exercendo um mandato eleitoral, mas tendo uma postura reta diante da política em geral.
Portanto, antes de listar lamúrias e impropérios contra os políticos, cada um examine-se a si mesmo. E lembrem-se: “Vós sois o sal da terra”.
Ministério Graphos

Divulgar ser 'cristão' é estratégia eleitoral de candidatos da região do ABC-->

Às vésperas das eleições, a maior parte dos prefeituráveis da região intensifica o trabalho de corpo a corpo, reage a ataques adversários, realiza comícios e apela a todas as crenças. Quando o assunto é religião, porém, o cuidado é redobrado para que votos não sejam perdidos em nenhum curral eleitoral. Enquete realizada pelo Diário aponta o catolicismo como a religião predominante nos palanques de todos os municípios. A pesquisa também revela uma nova estratégia, cada vez mais utilizada por quem deseja vencer as eleições. Para não perder espaço entre os evangélicos, alguns declaram-se apenas ‘cristãos'.
Entre os 27 candidatos do Grande ABC, há somente um ateu (que não acredita em nenhum tipo de deus): Vladimir Trombini Campos, o Vladão (PCB), de Diadema. Aldo Santos (Psol), de São Bernardo, respondeu que não pratica religião e Raimundo Salles (DEM), concorrente em Santo André, preferiu não declarar sua preferência espiritual. O único evangélico declarado é Nilson Gonçalves (PR), de Rio Grande da Serra.
O especialista em marketing político Sávio Ximenes Hackradt diz que os eleitores não se pautam na religião para escolher os candidatos. "Vivemos num país de diversidade religiosa. De qualquer maneira, a estratégia é inteligente. Um candidato que se declara cristão, por exemplo, pode ser católico, mas desta forma não exclui os evangélicos."
Buscar aceitação entre todos os setores da sociedade é uma das tarefas mais complexas da campanha, seja à Prefeitura ou à Câmara dos Vereadores. Em Mauá, por exemplo, a disputa pelos votos evangélicos é bastante intensa, como já revela a placa de saudação na entrada da cidade: ‘Em Mauá, Jesus Cristo é senhor'. Para se mostrar simpático ao nicho, o petista Oswaldo Dias optou por montar um comitê evangélico durante a campanha. Desde o início de setembro, representantes de diversas denominações entregam livretos, em cultos, com mensagens de apoio ao candidato, misturadas a passagens da Bíblia. Chiquinho do Zaíra (PSB) seguiu a mesma fórmula.
O atual prefeito de Ribeirão Pires e candidato à reeleição, Clóvis Volpi (PV), foi mais ousado. Visitou centro espírita, foi à missa, cumprimentou evangélicos. Ao responder a enquete do Diário sobre preferências pessoais, Volpi fez questão de afirmar que, apesar de ter sido criado na igreja católica, não é praticante. "Tive ligação com igreja evangélica, batista, por algum tempo."
Em São Bernardo, o tucano Orlando Morando é sempre visto em eventos católicos. A mesma postura é adotada por seu principal concorrente, Luiz Marinho, apesar de o petista se declarar ‘cristão'. "É a estratégia mencionada", exemplifica Hackradt. Outro representante do PT, o candidato Carlos Augusto César, o Cafu, de Rio Grande da Serra, adota postura contrária. À reportagem, Cafu declarou ser católico apostólico romano. "Fui até coroinha", afirmou.
Palmeiras está em 1º lugar entre os candidatos
Por um gol. Se a disputa fosse no campo, o Palmeiras venceria no final do segundo tempo. O time é o preferido pela maioria dos candidatos às prefeituras da região, com sete votos. Corinthians e Santos estão empatados no segundo lugar da preferência, seguidos pelo São Paulo. Entre os clubes regionais, Santo André é o mais citado, mas como segundo time.
O bicampeonato do Verdão - em 2004 o time já havia sido eleito o preferido pelos candidatos - foi alcançado devido à preferência dos atuais prefeitos de São Caetano (José Auricchio Júnior-PTB) e Ribeirão Pires (Clóvis Volpi-PV). Fanáticos, não escondem a paixão pelo Palmeiras, assim como Chiquinho do Zaíra (PSB), de Mauá, que recebeu apoio da torcida uniformizada em evento com direito a pagode e churrasco.
Os rivais corinthianos não declaram voto a um candidato em específico mas, por meio de uma faixa colocada na sede da torcida organizada de Santo André, mandaram recado aos eleitores. "Corintiano vota em corintiano", afirma o aviso.
Para o marqueteiro Sávio Ximenes Hackradt, a preferência esportiva tem ainda menos relevância, se comparada à escolha religiosa. "Se fosse realmente importante, todo jogador de futebol ou atleta seria facilmente eleito. Hoje, conta-se nos dedos quem conseguiu entrar e se firmar na política. As preferências pessoais dos candidatos servem apenas como curiosidade."
Perguntas sobre arte causaram dúvidas aos políticos
Pegos de surpresa, os prefeituráveis da região tiveram dúvidas ao responder perguntas relacionadas à arte. Alguns mostraram certo arrependimento e pediram para alterar a resposta. É o caso do tucano Valdírio Prisco, de Ribeirão Pires. Indagado sobre seu livro favorito, disse: Jack, o Estripador - As Investigações do século 21, de Trevor Marriott". E justificou: "É que se parece com o meu instinto". Logo depois, lembrou de Cantando na Chuva, de Peter Wollen. "Dá para mudar?", pediu.
Em Santo André, o gosto de Aidan Ravin (PTB) também pode ‘pegar mal' na hora do voto. "Meu filme predileto é o Maskara. Gosto de comédia, ação e aventura", disse. Sem muito tempo para se divertir no período de campanha eleitoral, Chiquinho do Zaíra (PSB) apelou para os clássicos. "Gosto de ver Rambo, o primeiro, de preferência. Mas livro não leio, quer dizer, leio a Bíblia, coloca aí."
O tucano Orlando Morando prefere Os Infiltrados, de Martin Scorsese. Quando o assunto é literatura, o candidato ao Paço de São Bernardo declara gostar do estilo policial, mas escolhe como livro favorito o clássico da auto-ajuda: O Monge e o Executivo, de James C. Hunter. O livro serve de guia para quem quer se tornar um líder.
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Por: Adriana Ferraz

*GRAPHOS E RELEITURAS*



*Faz parte de um belo plano. Um plano para disseminar as mais belas e perfeitas palavras que existem. Palavras que nasceram num coração que ama acima de qualquer coisa. O amor de Deus é mesmo incomparável. Quem se permite experimentar percebe também que é real. E aqui estão reunidos alguns escritos sobre isso. Um arquivo virtual que pode ser compartilhado com qualquer pessoa.
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G.R.